Profecias de Daniel


Daniel Interpreta a Visão do Reino de Deus

Daniel 2.31-45
31 ¶ Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; essa estátua, que era grande, e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti; e a sua vista era terrível. (29XSRD)
32  A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços, de prata; o seu ventre e as suas coxas, de bronze;
33  as pernas, de ferro; os seus pés, em parte de ferro e em parte de barro.
34  Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
35  Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.
36  Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei.
37  Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade.
38  E, onde quer que habitem filhos de homens, animais do campo e aves do céu, ele os entregou na tua mão e fez que dominasses sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. (Babilônia - 3335 á 3413, 78 anos. 527 AC – 449 AC).
39  E, depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu,  (Medos-Persas - 3413 á 3526, 113 anos. 449 AC – 336 AC) e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. (Grécia - 3526 á 3835, 309 anos. 336 AC – 27 AC).
40  E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará. (Roma – 3835 á 4338, 503 anos. 27 AC – 476 DC).  Wikipédia
41  E, quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42  E, como os artelhos eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte e por outra será frágil.
43  Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro. (Europa – 4338 á 4618, 280 anos. 476 DC á 756 DC).
44  Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre. (Reino Milenar de Deus)
45  Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro (503), o bronze (309), o barro (280), a prata (113) e o ouro (078), o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disso; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.      (503+309+280+113+78 = 1283) + 7 = 1290 anos


Daniel 7.02--28
2  Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande.
3  E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem. (Babilônia)
5  Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. (Medos-Persas)
6  Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também esse animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. (Grécia)
7  Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas. (Roma) (Europa)


I Ponta Pequena
Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. (Estados Pontifícios – 756 á 1870)
9 ¶ Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.
10  Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
11  Então, estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que provinha da ponta; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo.
12  E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida até certo espaço de tempo.
13  Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. (Mateus 26.63,64)
14  E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído. (Reino Milenar de Deus)
15 ¶ Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me espantavam.
16  Cheguei-me a um dos que estavam perto e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse e fez-me saber a interpretação das coisas.
17  Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. (Babilônia, Medos-Persa, Grécia, Roma).
18  Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade. (Reino Milenar de Deus)
19  Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, e as suas unhas, de metal; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; (Roma)
20  e também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas companheiras.
21  Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia. (Estados Pontifícios – 756 á 1870)
22  Até que veio o ancião de dias, e foi dado o juízo aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. (Reino Milenar de Deus)                    (36XSPR)
23  Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. (Roma)
24  E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis. (Dez Reinos - Germanos, Francos, Burgúndios, Suevos, Anglo-Saxões, Visigodos, Lombardos, Hérulos, Vândalos e os Ostrogodos) (Ponta Pequena - Estados Pontifícios – 756 á 1870).
25  E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. (42 meses)
26  Mas haverá um julgamento e lhe serão tirados seus domínios, para serem aniquilados e totalmente destruídos.
27  E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (Reino Milenar de Deus)
28  Aqui findou a visão. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me espantavam, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei essas coisas no meu coração.

Daniel 8.01-27
1 ¶ No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.
2  E vi na visão (acontecendo, quando vi, que eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão), vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.
3  E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último. (Medos-Persas)
4  Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia; e nenhuns animais podiam estar diante dele, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade e se engrandecia.
5  E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode (Grécia) tinha uma ponta notável entre os olhos; (ALEXANDRE , O GRANDE)
6  dirigiu-se ao carneiro que tinha as duas pontas, ao qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o ímpeto da sua força.
7  E o vi chegar perto do carneiro, irritar-se contra ele; e feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele; e o lançou por terra e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
8  E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu. (CASSANDRO, LISIMACO, PTOLOMEU, SELEUCO)
 

II Ponta Pequena
 E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
10 E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou.    (Êxodo 12.41; Daniel 8.23,24; 12.03; 11.33-35)
11  Exaltou-se até contra o Príncipe do Exército  (@Josué 5.13-15; Dan. 8.25); e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. (Anticristo)
12  E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões  (Eze. 44.06-08; Apoc. 11.01,02); e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.
13  Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?

(E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Daniel 12.11)

14  E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs  (Sacrifício Continuo); e o santuário será purificado.

15 ¶ E aconteceu que, havendo eu, Daniel, visto a visão, busquei entendê-la e eis que se me apresentou diante uma como semelhança de homem.
16  E ouvi uma voz de homem nas margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.
17  E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo.
18  E, estando ele falando comigo, caí com o meu rosto em terra, adormecido; ele, pois, me tocou e me fez estar em pé.
19  E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim.
20  Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia;
21  mas o bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro;
22  o ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela.
23  Mas, no fim desses reinados, quando estiver cheia a medida dos prevaricadores, se levantará um rei, de semblante feroz, com grande entendimento e astúcia. (Anticristo) BCA, BHE, NTLH.  (Eze. 28.02,03)
24  E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os fortes e o povo santo.
25  E, pelo seu entendimento, também fará prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração, se engrandecerá, e, por causa da tranquilidade, destruirá muitos, e se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas, sem mão, será quebrado.  (Príncipe dos príncipes: Números 3.32; Eze. 45.17)
26  E a visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, cerra a visão, porque só daqui a muitos dias se cumprirá.
27  E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias; então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse.
 





Daniel 9.01,02,20-27
1 ¶ No ano primeiro de Dario (Medos-Persas - 3413), filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2  no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
20 ¶ Estando eu ainda falando, e orando, e confessando o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21  estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.
22  E me instruiu, e falou comigo, e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.
23  No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para te declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem sentido na palavra e entende a visão.
24  Setenta semanas (490 anos) estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. (Lugar Santíssimo)
25  Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas mais sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. (49 + 434 + 7 anos) = 490 anos
26 @ E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do monarca, que há de vir, destruirá a Cidade e o Templo  (Destruição de Jerusalém e do Templo, ano 70 DC. Lucas 21.20-24). E o seu fim será com uma inundação e até ao fim haverá guerra; e estão determinadas assolações.
27  E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o Assolador, (Anticristo) e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o Assolador.
Daniel 10
1 No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, Daniel, chamado também de Beltessazar, recebeu uma revelação. Que dizia igualmente a respeito de acontecimentos a realizarem-se no futuro, tempos de guerra e angústias, e desta vez ele compreendeu o significado da visão.

14  Agora, vim para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.

20 Sabes a razão porque eu vim? Estou aqui para te dizer o que está registrado na escritura da verdade.

Rei do norte (Anticristo), um homem vil que tirará o contínuo sacrifício e estabelecerá a abominação desoladora e será contra o santo concerto.
Daniel 11.21-45
21 O rei a seguir será um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real, virá em tempo de segurança e através do engano obterá o reino. OL, TB
22 E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança. ACF
23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente.
24 Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo.
25 E suscitará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos contra ele.
26 E os que comerem os seus alimentos o destruirão; e o exército dele será arrasado, e cairão muitos mortos.
27 Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira; mas isso não prosperará, porque ainda verá o fim no tempo determinado.
28 Então tornará para a sua terra com muitos bens, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver, e tornará para a sua terra.
29 No tempo determinado tornará a vir em direção do sul; mas não será na última vez como foi na primeira.
30 Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado o contra o santo concerto.
31  E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.
32 E aos violadores do santo concerto ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.
33 E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.
34 E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas.
35 E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.
36 E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.
37 E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá.
38 Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.
39 Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.
40 E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.
41 E entrará em Jerusalém na terra gloriosa, e muitos países cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom. OL
42 E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará.
43 E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão.
44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.
45 E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.
Daniel 12
1 E NAQUELE tempo se levantará Miguel, o Grande Príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
3  Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
4 E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos esquadrinharão, e o conhecimento se multiplicará. JFA 1850
5 Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um deste lado, à beira do rio, e o outro do outro lado, à beira do rio.
6  E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando se cumprirão essas coisas extraordinárias? RA; NVI
7  E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
8 Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: SENHOR meu, qual será o fim destas coisas?
9 E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
10 Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.
11 E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. (1290 anos)
12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
13 Mas tu persevera até ao fim da tua vida; e depois repousarás. Porque ressuscitarás e terás a tua recompensa nos últimos dias.



Cronologia desde Adão
527 AC
449 AC
336 AC
27AC
476 DC
756 DC
2016 DC
2018 DC
*2023DC
Babilônia          (078 anos)
3335
3413







Medos Persas (113 anos)

3413
3526






Grécia                (309 anos)


3526
3835





Roma                 (503 anos)



3835
4338




Dez Reinos       (280 anos)




4338
4618



1ª Ponta         (1260 anos)





4618
5878


2ª Ponta          (07 anos)






5878

5885
Setenta anos do Estado de Israel







5880

() Início do reino () Fim do Reino () A Figueira


Queda do Império Romano 476 D.C
 Em geral, a expressão queda do Império Romano refere-se ao fim do Império Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do Império, que posteriormente os historiadores denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla. A queda do Império Romano do Ocidente foi causada por uma série de fatores, entre os quais as invasões bárbaras que causaram a derrubada final do Estado.

Quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi deposto em 476 d.C., por um grupo de mercenários, poucos territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o Estado Romano nos últimos anos também eram, na maioria dos casos, de origem bárbara. Só faltava que um decidisse tomar a púrpura, coisa que não sucedeu.
O imperador deposto, Rômulo Augusto, era filho de um general de origem bárbara, Orestes, que havia servido antes a Átila o Huno, e havia obtido o trono graças ao pai que havia derrubado o último imperador legítimo, Júlio Nepos, que porém manteve sua autoridade sobre a Dalmácia.
Os aliados de Orestes (hérulos e rúgios) depois se desentenderam com seu patrono e, sob as ordens de Odoacro, depuseram Rômulo Augústulo. Observa-se que a deposição do último imperador não foi um acontecimento repentino e que trouxesse mudança social drástica, mas sim foi o resultado de um longo processo que se desenrolava há quase um século.
Convencionou-se esta data como o fim da Antiguidade, mas é provável que poucos naqueles anos considerassem aquele fato como o fim de uma era.


Três Primeiros Chifres
Segundo os historicistas, o "chifre pequeno" é um símbolo da Roma Papal. Em conseqüência, os três chifres arrancados simbolizam a destruição de três das nações bárbaras. Entre os principais obstáculos da Roma Papal em sua busca por poder político estiveram os hérulos, os vândalos e os ostrogodos. Os três eram defensores do arianismo, e por isso se tornaram formidáveis rivais do catolicismo.
Os hérulos foram a primeira das tribos bárbaras que dominaram a Roma. À cabeça dos hérulos e de outras tropas mercenárias estava Odoacro, quem se constituiu rei de Roma. Odoacro, que era arriano, ainda que tolerante para com os católicos, era odiado pelos italianos. Por sugestão do imperador Zenón, do império de Oriente, Teodorico, caudilho dos ostrogodos, foi o seguinte em invadir Itália (ver Thomas Hodgkin, Italy and Her Invaders, t. 3, pp. 180–213). No que se refere à Igreja Romana, a chegada de Teodorico não significou nenhuma melhoria mas só uma mudança de caudilhos. Teodorico era um arriano tão decidido como seu predecessor no trono de Itália. Concedeu tolerância às diversas religiões de seu reino, as desmedidas ambições do pontífice romano não podiam concretar-se num sistema que só outorgava tolerância.
Entre tantos os vándalos, presididos por Genserico, tinham-se estabelecido no norte de África e tinham tomado a Cartago em 439. Sendo arrianos fanáticos e belicosos, constituíam uma ameaça para a supremacia da Igreja Católica no Ocidente. Eram especialmente intolerantes para com os católicos, a quem chamavam hereges. Para ajudar aos católicos do Ocidente, o Imperador Justiniano, que governava a metade oriental do Império Romano desde Constantinopla, enviou a Belisario, o mais hábil de seus generais. Belisario venceu completamente aos vándalos em 534.
Os ostrogodos ficaram na Itália como o único poder arriano sobreviviente com importância suficiente para estorvar a hegemonia do papado no Ocidente (ver Hodgkin, op. cit., t. 3, cap. 15). Depois de ter eliminado aos vándalos, Belisario, em 535, começou na Itália sua campanha contra os ostrogodos (ver Hodgkin, op. cit., t. 5, pp. 3– 66). Os ostrogodos, que tinham sido expulsos de Roma, voltaram e a sitiaram em 537. Mas em 538 Justiniano fez desembarcar outro exército em Itália, e em março os ostrogodos abandonaram o assédio (ver Hodgkin, op. cit., t. 4, pp. 73–113, 210-252; Charles Diehl, "Justinian", em Cambridge Medieval History, t. 2, p. 15). É verdade que em 540 voltaram a entrar na cidade durante um período muito curto, mas sua ocupação foi breve. Sua retirada de Roma em 538 marcou o verdadeiro fim do poder ostrogodo, ainda que não fosse o fim da nação ostrogoda. E assim foi "arrancado" o terceiro dos três chifes que estorvavam ao pequeno chifre.
Justiniano é notável não só por seu sucesso em unir transitoriamente a Itália e os países do Ocidente com a metade oriental do que tinha sido o Império Romano, mas também porque formou um código unificado ao reunir e codificar as leis que existiam então no império, inclusive novos editais do mesmo Justiniano. Nesse código imperial estavam incorporadas duas cartas oficiais de Justiniano que tinham toda a força de um edital real. Nelas confirmava legalmente ao bispo de Roma como "cabeça de todas as santas igrejas" e "cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus" (Código de Justiniano, livro 1, título 1). Na carta posterior também embasa as atividades do papa como corretor de hereges.
Ainda que esse reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa está datado em 533, é evidente que o edital imperial não podia fazer-se efetivo em favor do papa enquanto o reino arriano dos ostrogodos dominasse a Roma e a maior parte de Itália. O papado estaria em liberdade de desenvolver ao máximo seu poder quando o domínio dos ostrogodos fosse quebrado. Em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial de Occidente, a cidade de Roma foi liberada da dominação de um reino arriano. Nesse ano o reino dos ostrogodos recebeu seu golpe mortal (ainda que os ostrogodos sobreviveram ainda em alguns anos mais como povo). Por essa razão no ano 538 é uma data mais significativa do que 533.


Estados Pontifícios 756 a 1870
Os Estados Papais, Estados Pontifícios, Estados da Igreja ou Patrimônio de São Pedro[1] eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a directa autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma.

Mas não é senão no pontificado do Papa Estêvão II, por volta de 756, quando se originam os Estados da Igreja. A tutoria do Império Bizantino sobre Roma e sua sede pontifícia estava em declínio desde princípios do século VIII. O distanciamento em relação ao império do Oriente tornou-se cada vez mais patente e profundo, quase em autêntica ruptura, como quando o Papa Constantino I, enfrentando o imperador Filípico Bardanes, ao que titulou de herege, chegou a dirigir as suas armas contra o exarca bizantino. Em tal clima de tensão, sendo de temer a ofensiva do lombardo Astolfo contra Roma após ter-se apoderado este de Ravenna, o Papa Estêvão II acode em busca de socorro aos francos. O seu rei, Pepino, o Breve, concede-lhe auxílio. A intervenção dos francos apaziguou a Astolfo, a quem aceitou entregar Ravenna à "República Romana". Mas, retirados aqueles, o rei lombardo não cumpriu o seu compromisso e, para além disso, sitiou Roma. Seguiu-se nova chamada do Papa ao recente protector franco e nova acção deste em seu auxilio. Submetidos, por fim, os lombardos com a intervenção de Pepino, este fez entrega ao Papa do antigo exarcado de Ravenna, de Pentápolis (bispados de Rimini, Pesaro, Fano, Senigallia e Ancona) e da região de Roma, conferindo ao sumo pontífice o domínio temporal de um Estado que, com algumas variações geográficas, havia de perdurar durante mais de onze séculos, até 1870.
 
  O fim dos Estados Pontifícios
Em 1870, estalou a guerra franco-prussiana e o imperador francês precisou de dispor de todos os efectivos militares, incluindo as unidades de guarnição em Roma. O recém-constituído Reino de Itália aliou-se à Prússia nesta contenda, pelo que contou com o beneplácito de Bismarck para actuar sem problemas contra as possessões do pontífice pró-francês. O Papa Pio IX reuniu oito mil soldados numa desesperada tentativa de resistir, mas o insuficiente exército papal não pôde conter as divisões italianas que marcharam patrioticamente sobre Roma. Em 20 de setembro de 1870, entravam em Roma, logo declarada capital do Reino de Itália, com o estabelecimento da corte do rei Victor Emanuel II no Palácio do Quirinal.
Mapa dos Estados Pontifícios: A zona a vermelho foi anexada pelo Reino da Itália em 1860, o resto (cinza) em 1870

Eventos posteriores
Teriam de passar 59 anos até que, em 11 de fevereiro de 1929, Pio XI e Mussolini subscreveram o Tratado de Latrão (Pactos Lateranenses), em virtude do qual a Igreja reconhecia a Itália como estado soberano, e esta fazia o mesmo com a cidade do Vaticano, minúsculo território independente de 44 hectares em Roma, sob jurisdição pontifícia.


Stato della Città del Vaticano 1929

O Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do Vaticano (italiano: Stato della Città del Vaticano), é a sede da Igreja Católica e uma cidade-estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. Com aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor Estado do mundo, tanto por população quanto por área.
A Cidade do Vaticano é uma cidade-estado que existe desde 1929. É distinta da Santa Sé, que remonta ao Cristianismo primitivo e é a principal sé episcopal de 1,142 bilhão de Católicos Romanos (Latinos e Orientais) de todo o mundo. Ordenanças da Cidade do Vaticano são publicados em italiano; documentos oficiais da Santa Sé são emitidos principalmente em latim. As duas entidades ainda têm passaportes distintos: a Santa Sé, como não é um país, apenas trata de questões de passaportes diplomáticos e de serviço; o estado da Cidade do Vaticano cuida dos passaportes normais. Em ambos os casos, os passaportes emitidos são muito poucos.
O Tratado de Latrão, de 1929, que criou a cidade-estado do Vaticano, a descreve como uma nova criação (preâmbulo e no artigo III) e não como um vestígio dos muito maiores Estados Pontifícios (756-1870), que anteriormente abrangiam a Itália central. A maior parte deste território foi absorvido pelo Reino da Itália em 1860 e a porção final, ou seja, a cidade de Roma, com uma pequena área perto dele, dez anos depois, em 1870.
A Cidade do Vaticano é um estado eclesiásticoou sacerdotal-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais. É o território soberano da Santa Sé (Sancta Sedes) e o local de residência do Papa, referido como o Palácio Apostólico.
Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se Cidade do Vaticano, desde o retorno de Avignon em 1377. Anteriormente, residiam no Palácio de Latrão na colina Celio no lado oposto de Roma, local que Constantino deu ao Papa Milcíades em 313. A assinatura dos acordos que estabeleceram o novo estado teve lugar neste último edifício, dando origem ao nome Tratado de Latrão, pelo qual é conhecido.
Etimologia
O nome "Vaticano" é anterior ao Cristianismo e vem do latim Mons Vaticanus, ou seja, o Monte Vaticano. A raiz da palavra "Vaticano" é derivada do latim "vates", que significa "vidente, adivinho", que por sua vez é uma palavra empréstada do etrusco. Na verdade, a Colina do Vaticano foi a casa dos vates muito antes da Roma pré-cristã. Vaticanus, também conhecido como Vagitanus, era um deus etrusco, que "abria a boca do recém nascido para que ele pudesse dar o primeiro grito, o primeiro choro" e seu templo foi construído no antigo local de Vaticanum. Era também o nome de uma das sete colinas de Roma onde se erguia o Circo de Nero. Lá São Pedro foi martirizado e sepultado para proclamar a sua devoção a Jesus Cristo.

História

Nesta área originalmente desabitada (o Ager Vaticanus), do lado oposto do Rio Tibre na cidade de Roma, Agripina (14 a.C. - 18 de outubro de 33 d.C.) drenou o morro e arredores e construiu seus jardins no início da século I d.C.. O imperador Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo (40 d.C.), que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido simplesmente como o Circo de Nero. O obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo e é, portanto, o seu último vestígio visível. Esta área se tornou o local do martírio de muitos cristãos, depois do Grande incêndio de Roma, em 64 d.C. A tradição antiga afirma que foi nesse circo que São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Em frente ao circo havia um cemitério, sendo separados pela Via Cornelia. Monumentos funerários, mausoléus e túmulos, bem como pequenos altares a deuses pagãos de todos os tipos de religiões politeístas, eram construídos até a construção da Basílica de Constantino de São Pedro, na primeira metade do século IV. Os vestígios desta antiga necrópole foram trazidos à luz esporadicamente durante renovações por vários papas ao longo dos séculos, aumentando sua frequência durante a Renascença, até que foram sistematicamente escavadas por ordem de Papa Pio XII entre 1939-1941.
Em 326, a primeira igreja, a Basílica de Constantino, foi construída sobre o local onde os primeiros católicos romanos (desde o primeiro século da era cristã), bem como arqueólogos italianos, afirmam que foi o túmulo de São Pedro, enterrado em um cemitério comum no local. A partir de então a área começou a se tornar mais populosa, mas a maioria apenas por habitações ligadas à atividade de São Pedro. Um palácio foi construído próximo ao local da basílica já no século V, durante o pontificado de Papa Símaco, que foi papa no período de 498-514.
O Vaticano foi dado pelo Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini e o Papa Pio XI em 11 de fevereiro de 1929. As terras tinham sido doadas em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos.
Durante um período de quase mil anos, que teve início no império de Carlos Magno no século IX, os papas reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro da península itálica, incluindo a cidade de Roma, e partes do sul da França. Pela maior parte deste tempo o Vaticano não foi a residência habitual dos Papas, mas o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do Quirinal, enquanto a residência entre 1309-77 foi em Avignon, na França.
Durante o processo de unificação da península, a Itália gradativamente absorveu os Estados Pontifícios. Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entram em Roma e incorporam a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja.  O papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.
Essa incómoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em fevereiro de 1929, quando o Papa Pio XI assina o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pela papa Pio IX, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável.
Em 12 de fevereiro de 2009 Bento XVI participou das comemorações pelo 80º aniversário da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. A RTE Orchestra acompanhada pela Our Lady's Choral Society, ambas de Dublín (Irlanda), interpretaram o oratório O Messias de Georg Friedrich Händel na "Aula Paulo VI". No final o Papa pronunciou um breve discurso dizendo que "se tratava de um pequeno território para uma grande missão".